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terça-feira, 24 de março de 2009

terça-feira, 17 de março de 2009

Crítica do Filme O Terminal


O filme de Steven Spielberg, estrelado por Tom Hanks, conta a história de um visitante do leste europeu, cuja terra natal deixa de existir por um golpe político enquanto ele viaja rumo à Nova York para realizar uma promessa feita ao seu pai, já falecido.
Sem poder sair do Aeroporto, devido à falta de “nacionalidade”, ele improvisa seus dias e noites dentro do Aeroporto John F. Kennedy em Nova York. À medida que os dias passam e sem saber ao certo o que ocorre em seu país, Viktor percebe a necessidade de entender o que acontece a sua volta, tendo assim a iniciativa de conhecer o idioma estrangeiro, no momento em que ele adquire dois livros iguais em línguas diferentes e se adapta ao ambiente em que vive. Importante ressaltar que todos os obstáculos reais (culturais, de comunicação e até econômicos) são superados pela criatividade de um cidadão comum.
Um fator de destaque no filme é a abordagem em relação às formas de comunicação, percebe-se que elas foram utilizadas constantemente nas interações pessoais de Viktor em seu convívio de nove meses no terminal, onde acaba criando relações de amizade e afeto com os funcionários do local. O filme permite perceber o quanto é necessário o domínio da língua para que ocorra a comunicação.
Vale ressaltar que existem vários momentos de destaque, como por exemplo, quando Viktor ganha o emprego, quando, em nenhum momento, foi permitido a ele falar nada, apenas existiu um diálogo com base em suposições e quando ele se preocupa com a aeromoça que nunca percebe a sinalização das placas informando o chão molhado, não só ela, mas como vários passageiros acabam caindo ao chão em decorrência disso.
O momento chave do filme é quando Viktor tem o poder da palavra. Somente ele sabia o que um passageiro estava falando, em relação a levar os remédios para o pai doente, e reverte a situação, fazendo com que o passageiro possa levar a medicação. Ninguém tinha como contestar, já que ninguém além de Viktor dominava o código.
Além disso, a narrativa do filme se desenvolve no sentido da palavra esperar. Todos esperam alguma coisa, em algum momento.