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terça-feira, 28 de abril de 2009

Enron - Os mais espertos da sala

Documentário que retrata a falência de uma das maiores empresas dos EUA, que atuou no mercado por 16 anos. Considerado um dos maiores escândalos empresariais da história mundial. Conta com um grupo de “nerds” gananciosos conseguiu construir uma megacorporação apenas manipulando valores e cotações de energia nos Estados Unidos durante a segunda metade da década de 90 e início do século 21. Mostra também a ponta de um iceberg formado por dúzias de outras empresas menores, que eram adquiridas ou criadas sempre mediante um processo de fraude contínua.
Fundada em 1985 por Ken Lay, com o objetivo de distribuir e criar fontes de energias alternativas, A Enron, empresa de energia que chegou a ser a 7ª maior companhia do país, tornara-se uma das líderes mundiais no fornecimento de eletricidade, gás natural, papel e comunicações. Ela foi apontada como a mais inovadora empresa americana por seis vezes consecutivas pela revista “Fortune”, empregou mais de 20 mil funcionários e passou seu patrimônio de US$ 10 bilhões para US$ 63 bilhões em menos de 10 anos.
Em 24 dias a empresa faliu, e carteiras com mais de 300 mil dólares em ações se reduziram a menos de 3 mil dólares. Mas os altos executivos da Enron já estavam milionários, com mais de 200 milhões em suas contas. O caso da Enron ilustra de forma cabal o que acontece quando o cinismo, a arrogância, a ganância e a manipulação da informação juntam-se sem qualquer limite e controle externo. Apostando no que existe de mais agressivo em termos de marketing e relações públicas, seus executivos conseguiram elevar os preços das ações da empresa a níveis estratosféricos sem que houvesse lastro real na contabilidade.
E, mesmo cientes da fragilidade e irracionalidade dos seus negócios, os manda-chuvas da Enron continuavam a propagar a solidez da empresa aos quatro ventos e estimulavam a compra das suas ações inclusive entre seus pobres funcionários que investiram nelas seus preciosos fundos de pensão. Um das coisas que mais chama a atenção nessa história absurda é a maneira como a mídia e os analistas financeiros aceitavam e festejavam o "sucesso" da empresa sem levantar uma questão sequer a respeito desse verdadeiro milagre econômico.
Ken Lay é o tipo de pessoa que, enquanto ele estivesse lucrando com determinada coisa, não se importando com ética e moralidade, ele fazia, não importando por cima de quem ele passasse. A Enron mostrava-se uma empresa sólida, inovadora no mercado mundial, em busca do sucesso, do dinheiro fácil, ocultava as fraudes, especulações financeiras e corrupção. Manipulava seus balanços financeiros com a ajuda de grandes empresas, bancos o que ajudou no seu lucro. Uma história de corrupção e falência fraudulenta, onde os capitalistas mostram em que são “mais espertos”.
Verdade, Beleza, Bondade e Integridade: Tom Morris deixa claro que as empresas mais bem-sucedidas estimulam uma cultura empresarial que infunde dignidade e humanidade nas interações entre colegas, funcionários, chefes, clientes e fornecedores. Transformar essas virtudes no alicerce de suas vidas profissional e pessoal é o que faz o sucesso de uma grande corporação.
O que mais faltou a Enron foi a verdade, tanto na dimensão racional, como na ética. A falsa verdade que eles tanto pregavam, fizeram com que seus funcionários investissem em ações e acabassem perdendo o dinheiro guardado por toda uma vida, onde foi exposta uma falsa beleza, maquiada pela frieza dos grandes investidores, demonstrando a falta de bondade, onde se encaixa a humildade, fez com que Ken Lay nunca assumisse o fracasso que estava sendo sua empresa, tirando toda a integridade que ele poderia ter.




“Negócio é a arte do crescimento. Crescimento é a essência da vida. E então nossa resposta aparece rápidamente. Negócio é a arte da vida. Como uma família, uma vizinhança, e mesmo uma cidade, um negócio deveria ser visto como uma parcería para se viver bem. Os Relacionamentos de Negócios de qualquer tipo deveriam ser pensados como parcerias para se viver bem.”
Thomas V. Morris

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Trabalho X Emoções

Esse vídeo demonstra as emoções que lidamos no dia a dia em um ambiente de trabalho.
Assistam!

Unificação das normas contábeis internacionais

Trata-se da unificação das normas contábeis internacionais ( IFRS – International Fainancial Reporting Standard) com as nossas normas brasileiras.
Muito interessante!

terça-feira, 7 de abril de 2009

Reditualismo



A história da contabilidade é uma parte de nosso conhecimento científico, que se divide em dois grandes segmentos: a História Geral e a História das Doutrinas.
Com isso a preocupação de diversos estudiosos foi determinar o verdadeiro objeto de estudo da contabilidade, no campo da ciência, para estruturar doutrinas, de acordo com a metodologia científica, também determinou a fixação das diversas correntes de pensamentos, dentre elas, o Redutialismo.

Desenvolveu-se principalmente na Alemanha, tendo como principal líder Eugen Schmalenbach e, entre outros seguidores, W. Malhberg, E. Geldmacher, M. R. Lehmannn, E. Walb e Frederich Leiter com seu reditualismo específico, cuja doutrina parte do principio de admitir que o resultado (lucro ou prejuízo) é o objeto de estudo da contabilidade, ou seja, o reconhecimento da perda ou do lucro como fonte principal da continuidade da atividade empresarial.
O elemento básico do estudo é o rédito. A focalização do rédito por parte da Teoria Reditualista surge como resposta à incapacidade, da época de adequar os modelos contabilísticos existentes aos contextos sócio-econômicos adversos, mantendo a sua perspectiva utilitarista. Existem, ainda hoje, duas correntes do pensamento reditualista, uma que considera o aspecto individual do rédito (maximização do lucro) e outra que considera o aspecto social (como base de sustentabilidade social).
Eugen dedicava-se ao estudo das empresas e resultados, em sua obra Balanço Dinâmico, destaca uma idéia fundamental de fluxos ou comparações de diversos estados patrimoniais.
Sua teoria é muito mais patrionalista do que aziendalista, pois, analisa a dinâmica do movimento do capital e dos frutos deste. Entende que o sucesso ou insucesso de uma empresa depende dos lucros que ela possa ou não obter. Para ele, o tempo do lucro não coincide, quase nunca, com o ano astronômico, pois, tem seu próprio tempo e é um fenômeno característico e especial, ou seja, varia de atividade para atividade.
Wilhelm Rieger, outro estudioso entendia a empresa como instrumento de lucro, devendo ser considerada de maior significação.
Para Eugens, as relações ambientais são fatores determinantes na formação do fenômeno patrimonial e que a formação do lucro não depende só da empresa, como também das pessoas externas.
De um lado havia uma concepção aziendal econômica e do outro uma concepção patrimonialista.
O reditualismo não ganhou força como escola, pois diversos apreciadores das doutrinas de Schmalenbach criticavam seu objeto de estudo argumentando que o rédito é o efeito da dinâmica patrimonial e não a causa.
Longo foi o curso do pensamento de intelectuais para conduzir a contabilidade a uma condição superior do conhecimento humano. Hoje, como ciência, rica em doutrinas, segue o saber contábil, valorizado pelos esforços de grandes escolas de pensamento científico.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

OS IMPACTOS DA INFORMATIZAÇÃO NO PERFIL PROFISSIONAL DO CONTADOR

As mudanças no cenário mundial, com a globalização, os avanços da tecnologia, influenciaram sobremaneira o mundo dos negócios, essas mudanças não só afetaram o perfil das relações empresariais, como vieram acarretar mudanças no perfil do profissional contábil, cujo trabalho não só se diferenciou no uso das informações, como também na relevância de suas atividades.
As diversas funções realizada pela Contabilidade, como escrituração, elaboração divulgação, análise e controle dos dados contábeis, foram afetadas profundamente em suas metodologias. Os procedimentos atuais utilizados na Contabilidade para alcançar os seu objetivos evoluíram sobremaneira. A introdução das redes, tornou possível a comunicação virtual dos Contadores com os órgãos públicos, ao passo em que se verifica mudanças na composição e estrutura das organizações.
A tecnologia de informação foi acrescida ao universo contábil como forma de resposta às novas exigências do mercado, traduzindo mudanças no perfil do profissional.

“O profissional contábil, como um elemento que integra a organização, também está inserido nesse contexto, e vem sofrendo uma forte pressão diante das mudanças, pois a sua função está sendo reformulada a cada passo desse processo de transformação. Esse profissional deve buscar alternativas para agregar valor não só a empresa com o seu trabalho, utilizando a Tecnologia da Informação como uma aliada na aquisição e desenvolvimento de competências” (Barbosa, 2000, p.2).

Os avanços tecnológicos, a informática e os sistemas avançados de comunicação contábil, acabaram por destituir aquela velha figura do guarda-livros dada ao profissional contábil por muitos anos. Os programas já realizam as quatro operações, assimilam as informações e elaboram os demonstrativos contábeis, adequando-os conforme a realidade escolhida. E também elaboram análise estatísticas. Cabendo portanto, ao Contador, a explicação e interpretação dos fenômenos patrimoniais, sendo necessário para isso cada vez mais a intelectualização do conhecimento contábil.
Se por um lado, a informática possibilitou o fluxo de dados através de diversos sistemas, por outro, as empresas passaram a necessitar mais das habilidades do profissional. Tornando-o um consultor dentro das organizações, cujo papel é imprescindível para o desenvolvimento da empresa, uma vez que ao assumir responsabilidade, principalmente ligadas a gestão de informação, ele terá como meta a obtenção, o tratamento e difusão de informações relevantes para a organização dentro de um espaço de tempo hábil.
Vale ressaltar que não é a quantidade de informações que importa e sim a qualidade destas informações. Segundo PORTER(1999,p.91) “ o impacto da tecnologia da informação é tão difuso que os executivos se defrontam com um problema difícil: excesso de informação”. O contador, Gestor da Informação, deverá realizar a triagem destas informações dizendo quais são relevantes ou não para o futuro desenvolvimento da organização.
Analisando-se o progresso tecnológico, visualiza-se que as rotinas antes dedicadas exclusivamente ao Contador, como declaração de IRPJ- Imposto de Renda da Pessoa Jurídica, cálculos trabalhistas, folhas de pagamento, rescisões, hoje são abertas a sociedade pela Internet, deixando ao leigo o direito de usar a informação para qual não tem conhecimento específico e até subjugar o trabalho contábil. No entanto, sejam esses apenas reflexos do uso de técnicas, que com certeza jamais deveriam ter sido ou se figurado como a essência das atividades contábeis.
Se por um lado, a Contabilidade apresenta novas tendências devido ao novo contexto sócio-econômico vivido, e aos avanços tecnológicos, direcionando um novo perfil para o profissional. Por outro, tornou-se uma das páreas de conhecimento de mais abrangente leque. Ao Contador é possível atuar nos mais variados segmentos, conforme demonstrado em quadro abaixo, desmitificando-se assim a idéia de que a introdução tecnológica possibilitou a fechar as oportunidades na área contábil.

Nota-se, portanto, que o trabalho do contador não está perdendo espaço e nem tão pouco tende a desaparecer. Este pensamento pode surgir de profissionais não capacitados, que se limitam a técnica de “ debitar e creditar”, esquecendo do aspecto científico que a contabilidade possui.
Verifica-se que o perfil do Contador moderno é o de um homem de valor que precisa acumular muitos conhecimentos, mas que tem um mercado de trabalho garantido. É um elemento importantíssimo na agregação de valor a empresa, fazendo parte imprescindível do processo de tomada de decisões, pois aos seus conhecimentos está a responsabilidade pela “triagem” das informações colhidas das empresas e pela alocação destas ao desempenho operacional. Essas novas características fizeram surgir e ascender a Contabilidade denominada Contabilidade Gerencial, como ferramenta na gestão de negócios e a evolução do segmento de Consultoria na área contábil.